O impossível é possível à aqueles que crer

O impossível é possível à aqueles que crer
O pensamento viaja junto com o corpo!

domingo, 26 de outubro de 2008

TU ME AMAS?

Essa pergunta causa medo, eu penso em Pedro e em sua resposta,
Na coragem e no desafio que a resposta esconde,
De um olhar para sua humanidade e permitir-se contemplar a sua imperfeição,
De saber que irá trair, amar, cair, levantar, e tornar a amar,
O constrangimento de saber-se imperfeito, tão humano, tão amado, tão finito em seu ser,
Ah! Que coragem desse homem de saber já de antemão sua resposta,
E no abaixar de sua cabeça refletir a humanidade tão exposta,
Tu sabes que te amo...,
Tão humano tão Eu, tão você,
Quem disse que não o negaríamos,
E também que não o amaríamos,
Ele sempre soube disso, ao fazer a pergunta,
O criador conhece profundamente sua criação,
Tu sabes que te amo...,
A euforia refletida nos olhos de quem declara o seu amor,
Fica embaçado por sua humanidade,
Mais o brilho insistente no olhar envolve a declaração de amor,
Sim eu sou humano, sou frágil e cheio de imperfeição,
Mais é infinito em mim a capacidade de AMAR e em Deus a de PERDOAR,
TU SABES QUE TE AMO!


AS PALAVRAS TOCAM COMO SE TIVESSEM MÃOS

As s vezes eu me pergunto como podem as palavras tocar tanto o ser humano,
Talvez sejam suas mãos invisíveis que ultrapassam o humano do Homem,
Correndo de encontro ao seu divino,
Talvez seja a saudade de casa, o aconchego dos braços Daquele que ditou a frase,
E esse encontro me faz parar e pensar...,
No autor que escreveu em mim e sobre o que Ele escreveu em mim,
Eu penso no efeito que essas palavras causam em mim,
Essas palavras tomam formas e ganham vida,
Transformando todo o meu ser, me ensinando a viver,
Uma vida cheia de verdades doidas escritas com palavras vivas,
Que muitas delas eu não ouso viver, por medo e incertezas,
Colhidas na minha fraqueza humana,
Talvez a minha parte divina devesse abraçar mais a humanidade que habita em mim,
Assim a união do humano com o divino me fizesse compreender,
Que as palavras tocam mesmo como se tivessem mãos,
Colocando em ordem as emoções, unindo a fé com a razão.