O SENTIDO DA VIDA

As vezes imaginamos qual seria o sentido da vida,
E paramos para questionar se ela tem sentido mesmo,
Se já nascemos com essa meta de dar sentido a vida ou ela foi inventada,
Mais se foi inventada, quem a inventou?
Quem poderia pensar em tal coisa,
Quem nos impulsionaria a dar sentido a vida, sem dar preferência se somos,
Dessa ou daquela classe ou se somos dessa ou daquela cor,
Quem poderia pensar em sentidos específicos para cada ser,
E manter a centelha acesa de um querer,
Tão querido e sem explicação,
Que já nasce no íntimo do homem,
É tão necessário ter um sentido para continuar a viver,
Que chegamos a conclusão de que não fomos nós o dono dessa criação,
Essa maestria não é nossa,
O autor tem outro nome e não é o meu ou o seu,
O seu nome é DEUS,
E não importa como você o chama, se acredita nele ou não,
Ele é o Senhor da criação,
Todo o sentido da vida para cada um de nós,
Foi plantado por Ele em nossos corações,
Como todo Artista zeloso em sua criação,
Pintou exclusivamente em cada ser sentidos distintos,
Por isso cada homem tem o seu próprio sentido para viver,
Para alguns são destinados realizações profissionais, matrimoniais...,
E a outros Ele se torna o próprio sentido,
Para estes é permitido vislumbrar o Artista contemplando a sua obra,
Basta que contemple a sí.

O SONHO ESCONDIDO NA ALMA

O homem alimenta sua alma com sonhos,

É a vontade acalentada por uma esperança,

De um dia torná-lo realidade,

Quando criança esse sonho é muito mais forte,

Reflete em nossos olhos e invade o nosso sorriso,

Vem aos lábios sem precisar chamá-lo,

Envolvido na faceirice infantil,

O sonho a realizar...,

Com a coragem que lhe é bem peculiar,

Essa busca de caminhos à realizar,

Encoraja, impulsiona a vencer os maiores desafios,

O sonho é o farol de nossas vidas,

Quando adultos, muitas vezes cobrimos este farol, e seguimos ...,

Mudamos o rumo, os sonhos, e enfraquecemos o farol,

E o olhar se torna fosco, sem brilho faltando uma chama,

E lá bem no fundo da alma, escondido um brilho insistente,

resusurge de tempos em tempos,

Dentro de um coração latente, dormente e insistente,

A saudade de um sonho que acalentou o coração de uma criança,

Mas se perdeu no desenrolar de uma trama,

Tão adulta, tão prática, tão rentável,

Tão distante da realidade do seu coração,

O sonho escondido na alma sofre da eterna espera,

De ter no rosto adulto,

O sorriso do sonho de quando era criança.

PERDER A ALMA

Essa frase assusta quem a houve,
Contorce e retorce no mais profundo do ser,
O humano em nós pula sobre o divino,
Indagando como poderá ser isso,
Se o pensamento e todo o movimento,
Que alimenta o seu ser,
Está alicerçado no crer,
Diante do silêncio do Divino,
Sua alma vai se esvaindo,
Debatendo-se e consumindo perguntando-se,
Por que?
Quando foi que me perdi?
Quando eu não ouvir?
Sua voz dentro de mim!
Ah! Que saudade de outrora,
Onde o meu Eu era tão Teu,
Que ousei até a dizer,
Que não sou eu quem vive,
Mais Cristo em mim,
Como faço agora,
Para consolar minha alma que chora,
De saudades do meu Deus.

ESPERAR...ESPERANÇA...

É interessante o sentido dessas palavras,
Podem expressar tantas coisas diferentes,
E em fração de segundos, coisas idênticas,
Esperar por quem? A esperança do que?
Ambas dizem respeito sobre uma só coisa,
Aquele a quem esperamos, com a esperança de tê-lo,
O encontro esperado, aguardado com tanta esperança,
Tornou-se uma única coisa, com o encontro,
Assim é a espera da ressurreição, com a esperança da vida eterna,
Ressuscitados experimentando a doçura da vida eterna,
Caminhando lado a lado, de mãos dadas com o pai,
Usufruindo o encontro tão esperado,
Regado durante toda a nossa existência,
Pela esperança,
Ah! Esperar em Deus com Esperança,
Que chegará o dia que se findará essa longa Espera,
De poder finalmente ver unidos o ESPERAR COM A ESPERANÇA.