O impossível é possível à aqueles que crer

O impossível é possível à aqueles que crer
O pensamento viaja junto com o corpo!

segunda-feira, 30 de março de 2009

SE EU PUDESSE FARIA DIFERENTE

Se eu pudesse antecipar os meus gestos,
Eu faria diferente,
Se eu pudesse amaria as pessoas que eu deixei de amar,
Olharia nos olhos dos que contemplaram a minha face,
E que desviei o olhar,
Cantaria para aquelas crianças,
Cujo choro só pedia o consolo,
De uma canção de ninar,
Eu tocaria no irmão de rua,
Que não só pedia um pão,
Mas a sensação de sentir-se tocar,
Como confirmação de que ainda é gente,
E que sente o calor de uma mão,
Se eu pudesse faria diferente...
Eu seria mais feliz,
Eu faria os outros mais felizes,
Eu aprenderia o canto dos pássaros,
E cantarolava todas as manhãs,
O milagre de estar viva, ter casa, família, educação, trabalho,
E alguém para amar,
Se eu pudesse faria diferente...
Eu viveria intensamente os meus dias,
E não esconderia tanto o meu sorriso,
Eu não deixaria o meu coração pensar,
Que a dor dura para sempre,
E que o Sol não se põe todos os dias,
E que a chuva não lava a alma,
Se eu pudesse faria diferente...
Eu me arriscaria mais,
Não deixaria que o medo falasse tão alto,
A ponto de me cegar,
E fechar os olhos para as oportunidades,
Apresentada no decurso da vida,
Alimentado pelo sofrimento de negar,
As tentativas de superar-me,
Se eu pudesse faria diferente...


SINTO O CHEIRO DA INFÂNCIA

Quando se é criança tão grande quanto a fantasia é a vontade de crescer,
Ser gente grande para copiar os gestos e todo o resto,
Que na fantasia do pequeno,
É mais interessante que as nuances própria,
Que o mundo infantil poderá lhe oferecer,
Quando adultos em momentos inesperados,
Relembra algo que o reporta a infância,
É o cheiro, o pensamento da fruta que virou suco,
Saciando a sede tão unida a brincadeira,
Que jamais poderá esquecer,
O sorvete preferido que fazia,
brilhar os olhos ao imagina-lo,
derretendo misturando sabor com diversão,
A gargalhada solta sem culpa, sem pressa de findar,
Pois não importa o que se pensa,
O riso é livre e tem vida própria,
Sinto o cheiro da infância,
Quando vejo a liberdade das crianças,
Despojadas do seu ego,
Ao decidir a próxima brincadeira,
Levando somente em conta,
Qual delas a faz rir mais,
Das iguarias da vovó,
Que sempre vinha com histórias,
Que nos levava a passeios sem precisar sair do lugar,
Da comida da mamãe que sempre transformava o alimento,
Com seu toque e condimentos em verdadeiro manjar,
Sinto o cheiro de infância,
Quando olho as rugas e os cabelos brancos,
Daquele que já foi um dia um deus,
Para mim na infância,
Que me jogava para o alto,
E descansava-me em seus braços,
Sempre atento e amoroso meu super-herói,
Sinto cheiro da infância,
Quando me vem a lembrança,
De que já cresci.

domingo, 8 de março de 2009

PENSEI QUE FOSSE FÁCIL

Eu pensei que fosse fácil ser amado,
O homem vive ansiosamente a busca dessa sensação,
De sentir-se AMADO,
Cria ilusões a cerca de todos aqueles que lhes rodeia,
Tentando conquistar para si um amor que lhe dê essa sensação,
De sentir-se AMADO,
Cada encontro é um mar de expectativa, esperança e questionamentos,
Será que o amor me encontrou finalmente...,
De repente o homem percebe que o caminho mais fácil para sentir-se amado,
É AMAR!
Aquele que ama o outro desinteressadamente,
É em potencial um propenso a sentir-se amado,
Então o que era difícil tornou -se mais fácil e viável,
a busca desenfreada do homem,
Que enquanto não experimentar amar o outro,
Jamais conseguirar sentir-se AMADO.