O impossível é possível à aqueles que crer

O impossível é possível à aqueles que crer
O pensamento viaja junto com o corpo!

segunda-feira, 30 de março de 2009

SINTO O CHEIRO DA INFÂNCIA

Quando se é criança tão grande quanto a fantasia é a vontade de crescer,
Ser gente grande para copiar os gestos e todo o resto,
Que na fantasia do pequeno,
É mais interessante que as nuances própria,
Que o mundo infantil poderá lhe oferecer,
Quando adultos em momentos inesperados,
Relembra algo que o reporta a infância,
É o cheiro, o pensamento da fruta que virou suco,
Saciando a sede tão unida a brincadeira,
Que jamais poderá esquecer,
O sorvete preferido que fazia,
brilhar os olhos ao imagina-lo,
derretendo misturando sabor com diversão,
A gargalhada solta sem culpa, sem pressa de findar,
Pois não importa o que se pensa,
O riso é livre e tem vida própria,
Sinto o cheiro da infância,
Quando vejo a liberdade das crianças,
Despojadas do seu ego,
Ao decidir a próxima brincadeira,
Levando somente em conta,
Qual delas a faz rir mais,
Das iguarias da vovó,
Que sempre vinha com histórias,
Que nos levava a passeios sem precisar sair do lugar,
Da comida da mamãe que sempre transformava o alimento,
Com seu toque e condimentos em verdadeiro manjar,
Sinto o cheiro de infância,
Quando olho as rugas e os cabelos brancos,
Daquele que já foi um dia um deus,
Para mim na infância,
Que me jogava para o alto,
E descansava-me em seus braços,
Sempre atento e amoroso meu super-herói,
Sinto cheiro da infância,
Quando me vem a lembrança,
De que já cresci.

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