Nem sempre estamos preparados para os tropeços da vida,
E como criança confiamos no que vemos e no que sentimos,
E na maioria das vezes esperamos que sintam o mesmo por nós,
Ah! como se espanta a alma ao descobrir que amou sozinha,
Que sonhou só, sorriu só e foi tocado com mãos de faz de conta,
Sem perceber deixou que o amor empreginasse a sua alma,
Perfumando e suavizando todo o seu existir,
Te deu outras formas, outras feições,
Te deu forças e modificou o coração,
Mas nem sequer desconfiou que era só uma brincadeira,
De uma criança faceira, que não sabe amar,
E quando cansou deu um basta a brincadeira,
Sem sequer reparar em que estado ficou a criança que o amou,
E que agora machucada chora,
Sua alma em prantos, vive sem acalanto,
Buscando intensamente a cura,
Para as machucaduras feitas na alma,
Enquanto chora, espera que alguém se compadeça dela,
E passe um bálsamo em sua alma, que machucada chora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário